Médicos Assassinos
A HISTÓRIA VERÍDICA E DOCUMENTADA DE UM HOMICÍDIO AINDA NÃO PUNIDO.
sábado, 26 de outubro de 2013
NOTÍCIA NO SEMANÁRIO TRANSMONTANO
Exame deixa idoso entre a vida e a morte
Um
exame que deveria ter servido para esclarecer “umas dores de estômago” e
“uma má disposição” que um homem de 76 anos, residente em Chaves,
sentia frequentemente, acabou por lhe provocar uma pancreatite aguda
edematosa, uma infecção do pâncreas, que o deixou entre a vida e a
morte. O Hospital diz que a “complicação surgida é um efeito frequente
do exame”. No entanto, a família do doente garante que o hospital não
informou ninguém (nem família nem o próprio doente) dos riscos que o
exame envolvia. E, por isso, promete recorrer à justiça. A unidade
hospitalar assegura que o doente assinou um termo de responsabilidade. A
família nega e fala em possível “falsificação”.
A
família de um homem de 76 anos, que há cerca de duas semanas foi
submetido a um exame no Hospital de Chaves, que o deixou “entre a vida e
a morte”, está a acusar esta unidade de saúde de não ter informado o
doente nem a família dos riscos que o dito exame envolvia. E, por isso,
promete levar o caso a tribunal.
Joaquim
Esteves, que até à data de fecho desta edição (terça-feira) se
encontrava internado nos cuidados intensivos do Hospital de Santo
António, no Porto, “entre a vida e a morte”, deu entrada no hospital de
Chaves no passado dia 4. E era suposto sair no dia a seguir, após a
realização de um CPRE (colangeopancreatografia retrógrada endoscópica),
um complexo exame radiográfico ao pâncreas, que incluiu também uma
esfíncterplastia (um processo que visa o alargamento de um canal
entupido) prescrito pelo médico de família, a quem Joaquim se queixara
de “frequentes más disposições” e “dores de estômago”. Ao que o
Semanário TRANSMONTANO conseguiu apurar junto do director clínico do
Hospital de Chaves, Gil das Neves, o médico de família terá prescrito o
CPRE, “para saber o que estava a causar a dilatação de uma via biliar,
detectada numa ecografia pedida anteriormente” ao paciente.
Família contradiz hospital
No
entanto, após o exame, que, segundo o director clínico mereceu também o
“parecer favorável” de um gastrenterologista, Joaquim começou a passar
mal. Foi-lhe diagnosticada uma pancreatite aguda edematosa, uma
infecção grave do pâncreas, que pode levar à morte. Assumindo que,
“muito provavelmente, a complicação foi causada por uma lesão do órgão
causada durante o exame”, Gil das Neves, assegura, no entanto, que se
está perante um “efeito secundário frequente” do exame. E acrescenta que
a doença foi “rapidamente detectada e o doente tratado para essa
complicação”, à qual dias depois se juntou outra: uma pneumonia.
Contudo, os filhos do doente asseguram que nem o pai nem eles foram
informados dos “gravíssimos riscos colateriais” do exame e que Joaquim
não assinou o “termo de responsabilidade”, exigido para a realização de
uma CPRE. “Se eles tivessem dito ao meu pai dos gravíssimos risco de
vida que corria ao fazer o exame, ele tinha dito pelo menos à minha mãe.
Além disso, enquanto ele esteve consciente eu perguntei-lhe milhares de
vezes se ele tinha assinado algum documento e ele garantiu sempre que
não tinha assinado nada”, assegura a filha do doente, Maria Teresa
Esteves, lembrando ainda que se ele tivesse assinado, o hospital deveria
ter-lhe dado uma cópia do documento, o que, garante, não aconteceu. Gil
das Neves assegura que a “declaração de consentimento informado”, vulgo
“termo de responsabilidade”, existe. “Se o doente entendeu ou não o que
lhe foi explicado, não posso garantir porque não estava lá, mas a
declaração com a sua assinatura consta do processo”, frisa o director
clínico. Em resposta, a família garante que “qualquer documento
apresentado é falso” e que está disposta a pedir um exame de grafológico
para comprovar a veracidade ou não da assinatura.
“O
meu pai entrou no hospital pelas próprias pernas, e a brincar. Agora,
por incompetência alheia, está entre a vida e a morte. Isto é muito
grave”, afirma a filha do doente, prometendo “virar o mundo” para
processar o Hospital.
Segundo
Maria Teresa o pai só foi transferido para o Porto, depois de ela ter
feito “muito barulho”. Gil das Neves garante que não foi transferido
antes porque “havia entendimento que lhe estava a ser feito o mesmo que
seria feito no Porto”.
350 CPRE por ano
Segundo
o director clínico do hospital, Gil das Neves, a média de CPRE
(colangeopancreatografia retrógrada endoscópica) realizadas anualmente
em Chaves é de cerca de 350. O exame é realizado por um médico
especialista em gastrenterologia com formação em endoscopia de
intervenção, que o hospital contrata para o efeito.
Data de Publicação: 24/03/2005
Artigo de: Margarida Luzio Comentários
NOTÍCIA NO CORREIO DA MANHÃ
Chaves - Família acusa hospital da morte de emigrante
Exame médico foi fatal
Mataram-me
o marido. Entrou a andar no Hospital de Chaves, fez o exame e nunca
mais se pôs de pé. Foi o fim dele.” É com estas declarações que Ondina
Pereira chora a morte de Joaquim Esteves Coelho, ocorrida a 1 de Maio de
2005. O caso está a ser investigado pelo Ministério Público e a
direcção clínica do Hospital aguarda pelos resultados para se
pronunciar. No entanto, vai dizendo que o exame –
colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) – é “perigoso”
porque tem riscos.
- 18 Abril 2006
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- Comentários (23)
Por:Cristina Serra
A
viúva e os filhos deste emigrante, de 76 anos – que fez vida por terras
de Angola e do Brasil antes de regressar à terra natal, Chaves – acusam
aquele hospital de “erro médico”. “O meu pai sempre foi uma pessoa
saudável, cheia de vida, que se queixava às vezes de dores de estômago”,
diz Joaquim Coelho, professor no Rio de Janeiro que, desde então, vive à
base de antidepressivos. “O meu pai foi vítima de tentativa de
homicídio devido a erro médico. O Hospital não informou a família sobre
os riscos do exame clínico nem assinámos qualquer declaração de
consentimento a autorizá-lo.”
Ondina, acrescenta: “Fez o exame a 3 de Março e pouco depois começou a inchar. Alertei o médico de família, mas nada fez. No Hospital, um médico só disse que era grave. Ao fim de duas semanas foi transferido para os Cuidados Intensivos do Hospital de Santo António. Não o puderam salvar. O que o matou foi o maldito exame e só queremos justiça, porque já não podemos tê-lo de volta.” O diagnóstico, diz o filho, “foi uma peritonite aguda edematosa”.
O advogado da família, Paulo Ramalho, não presta declarações devido ao facto de o caso estar em segredo de Justiça. No entanto, do lado do Hospital, Gil Neves, director clínico, afirma: “Não posso garantir que o doente tenha morrido devido ao exame. Surgiram complicações, dentro das previsões. Aliás, mais de metade dos doentes que o faz acaba por morrer. Compete ao Tribunal investigar se foi bem executado e bem indicado.”
COMPLICAÇÕES SÃO FREQUENTES
A realização de uma colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) não se justifica, segundo o gastrenterologista Alberto Santos, em casos de gastrite, uma doença que, segundo Ondina Pereira, padecia o marido, Joaquim Coelho. Para o especialista e membro da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, este exame médico de diagnóstico é também terapêutico “só é feito quando outros exames [laboratoriais, TAC, ecografias] não esclarecem a causa das dores abdominais”.
Tal como todos os exames de diagnóstico invasivos – por exemplo, endoscopias, de otorrino ou ginecológicos, que implicam a introdução de meios para análise –, provocam efeitos secundários.
Neste caso, a complicação mais frequente – em dez por cento das situações – é a pancreatite aguda, uma inflamação do pâncreas que, em muitos casos pode evoluir para a morte.
Apesar dos riscos inerentes à sua realização, o especialista do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa não defende a informação dos riscos ao doente: “Se lhe dissermos todos os riscos que corre não vai querer fazê-lo. Temos de ponderar o risco e o benefício da sua realização.” Quanto à questão da assinatura de uma declaração de consentimento informado, Alberto Santos garante que não é obrigatória.
OUTROS CASOS
COLONOSCOPIA
A filha de um doente do Hospital Garcia de Orta, Maria do Rosário Campaniço, acusou em 2005 aquela unidade de saúde de negligência na morte do pai, que se submetera a uma colonoscopia. Para a extracção de pólipos no intestino, José Campaniço sofreu uma perfuração do intestino, que lhe terá provocado uma peritonite e, daí, uma septicemia.
CATETERISMO
Uma doente cardíaca, Felismina Santos, 52 anos, morreu 48 horas após ter feito um cateterismo no Hospital Curry Cabral. A morte terá sido provocada por um Acidente Vascular Cerebral (AVC). O Hospital alegou ter sido um caso raro.
Ondina, acrescenta: “Fez o exame a 3 de Março e pouco depois começou a inchar. Alertei o médico de família, mas nada fez. No Hospital, um médico só disse que era grave. Ao fim de duas semanas foi transferido para os Cuidados Intensivos do Hospital de Santo António. Não o puderam salvar. O que o matou foi o maldito exame e só queremos justiça, porque já não podemos tê-lo de volta.” O diagnóstico, diz o filho, “foi uma peritonite aguda edematosa”.
O advogado da família, Paulo Ramalho, não presta declarações devido ao facto de o caso estar em segredo de Justiça. No entanto, do lado do Hospital, Gil Neves, director clínico, afirma: “Não posso garantir que o doente tenha morrido devido ao exame. Surgiram complicações, dentro das previsões. Aliás, mais de metade dos doentes que o faz acaba por morrer. Compete ao Tribunal investigar se foi bem executado e bem indicado.”
COMPLICAÇÕES SÃO FREQUENTES
A realização de uma colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) não se justifica, segundo o gastrenterologista Alberto Santos, em casos de gastrite, uma doença que, segundo Ondina Pereira, padecia o marido, Joaquim Coelho. Para o especialista e membro da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, este exame médico de diagnóstico é também terapêutico “só é feito quando outros exames [laboratoriais, TAC, ecografias] não esclarecem a causa das dores abdominais”.
Tal como todos os exames de diagnóstico invasivos – por exemplo, endoscopias, de otorrino ou ginecológicos, que implicam a introdução de meios para análise –, provocam efeitos secundários.
Neste caso, a complicação mais frequente – em dez por cento das situações – é a pancreatite aguda, uma inflamação do pâncreas que, em muitos casos pode evoluir para a morte.
Apesar dos riscos inerentes à sua realização, o especialista do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa não defende a informação dos riscos ao doente: “Se lhe dissermos todos os riscos que corre não vai querer fazê-lo. Temos de ponderar o risco e o benefício da sua realização.” Quanto à questão da assinatura de uma declaração de consentimento informado, Alberto Santos garante que não é obrigatória.
OUTROS CASOS
COLONOSCOPIA
A filha de um doente do Hospital Garcia de Orta, Maria do Rosário Campaniço, acusou em 2005 aquela unidade de saúde de negligência na morte do pai, que se submetera a uma colonoscopia. Para a extracção de pólipos no intestino, José Campaniço sofreu uma perfuração do intestino, que lhe terá provocado uma peritonite e, daí, uma septicemia.
CATETERISMO
Uma doente cardíaca, Felismina Santos, 52 anos, morreu 48 horas após ter feito um cateterismo no Hospital Curry Cabral. A morte terá sido provocada por um Acidente Vascular Cerebral (AVC). O Hospital alegou ter sido um caso raro.
ESPOLIADO EM ANGOLA
ALÉM DE ASSASSINADO POR MÉDICOS- ESPOLIADO EM ANGOLA
ESTE FOI O "
SOUVENIR MACABRO" DE ANGOLA. ESTE CHEQUE NUNCA NOS FOI PAGO. ACREDITEM.
FOMOS ROUBADOS PELO BANCO PINTO & SOTTO MAYOR DE PAPEL PASSADO. E A
VIDA PROSSEGUE COMO SE NÃO TIVESSEMOS SIDO VÍTIMAS DESSA
IGNOMÍNIA. TRATA-SE DE UM CHEQUE VISADO. NÃO É UM CHEQUE QUALQUER .
O FIM INJUSTO DESTA HISTÓRIA
Após
anos de "investigações" todos os envolvidos foram considerados
INOCENTES. Abri um processo no MINISTÉRIO PÚBLICO DE CHAVES-PROCESSO
373/05.9 TACHV. Foram abertos processos também na ORDEM DOS MÉDICOS-PROCESSO Nº 26/2005, INSPECÇÃO-GERAL DE SÁUDE - PROCESSO 187/05-SP,
PROVEDORIA DE JUSTIÇA - PROCESSO R-1364/05(06) e até no OMBUDSMAN
EUROPEU. A COMISSÃO DE SAÚDE DA ASSEMBLÉIA DA REPÚBLICA também foi
informada e recebi correspondência da Deputada MARIA DE BELÉM.
1- SIMÃO PEDRO DOS SANTOS PACHECO ( O que indicou o EXAME que levou o meu pai à morte.)
2- JORGE COSTA ( Médico do HOSPITAL DISTRITAL DE CHAVES.)
3- ANTÓNIO JOSÉ BAPTISTA CHAVES DA CRUZ(Médico presente no HOSPITAL DE CHAVES.)
4- LUIS ANTÓNIO DE ALMEIDA E SOUSA (Médico)
5- MANUEL RODRIGUES E RODRIGUES (ORDEM DOS MÉDICOS )
6- GIL DAS NEVES (Director Clínico do Hospital Distrital de Chaves)
O
advogado que me assessorava, PAULO RAMALHO com escritório na MAIA,
depois que saiu o relatório final do Ministério Público de Chaves
inocentando todos os partícipes deste ato inominável que ASSASSINOU o
meu pai, NUNCA MAIS RESPONDEU AOS MEUS E-MAILS, CARTAS E TELEFONEMAS. O
QUE SERÁ QUE ACONTECEU? SERÁ QUE O COMPRARAM, AMEAÇARAM? ESTRANHO. É QUE
NUNCA MAIS RESPONDEU A NADA QUE EMANASSE DA MINHA PESSOA. MUITO
ESQUISITO !
OS MÉDICOS DISSERAM O QUE QUISERAM
OS MÉDICOS DISSERAM O QUE QUISERAM AO MINISTÉRIO PÚBLICO
Resolvi
não recorrer da decisão do Ministério Público de Chaves. Seria um
absoluto exercício de inutilidade e um gasto estúpido de dinheiro. Já
sabemos como são as coisas nos tribunais. Entretanto, cabe assinalar que
os médicos disseram ao Ministério Público de Chaves o que quiseram. SÃO
INSONDÁVEIS OS LABIRINTOS TORTUOSOS DA TERMINOLOGIA MÉDICA. É tudo em
grego e latim. Ninguém entende NADA. Cada um disse o que lhe convinha. O
Simão Pedro Pacheco, só para citar um exemplo, que era médico de
família de meu pai, declarou que o meu pai sofria de "DIARRÉIAS QUE
DURAVAM VÁRIOS DIAS." TOTALMENTE FALSO. A minha mãe que sobreviveu a
esta catástrofe, saberia. Ele nunca sofreu desse tipo de mal. O médico
MENTIU. É UMA VERGONHA.
O CONSENTIMENTO INFORMADO
O CONSENTIMENTO INFORMADO FOI COMPLETAMENTE EQUIVOCADO
Ninguém
sabia dos riscos a que o meu pai estava sujeito ao submeter-se ao
exame. NINGUÉM SABIA E MUITO MENOS O MEU PAI. Ninguém nos explicou
absolutamente nada. Se soubessemos dos riscos que o meu pai corria ELE
JAMAIS FARIA TAL EXAME. JAMAIS. Apresentaram-me uma assinatura que
diziam ser do meu pai em formato P.D.F. Essa assinatura pode ter sido
introduzida no arquivo(ficheiro). De qualquer maneira, o meu pai NÃO
SABIA DOS RISCOS QUE CORRIA. A MINHA MÃE TAMBÉM NÃO SABIA . OS FILHOS
NÃO SABIAM. OS FAMILIARES MAIS PRÓXIMOS TAMBÉM NÃO SABIAM. QUEM SABIA? QUE CONSENTIMENTO INFORMADO FOI ESSE? Não respeitaram os preceitos
básicos do que deve ser um CONSENTIMENTO INFORMADO. UMA FALTA DE
RESPEITO AO MEU PAI E À VIDA HUMANA. SUBSTIMARAM A SIMPLICIDADE DOS
MEUS PAIS; PESSOAS SIMPLES DO INTERIOR DE PORTUGAL. É UMA VERGONHA!
TENHAM VERGONHA SENHORES MÉDICOS. O que se pode esperar de um exame que se chama: colangiopancreatografia retrógrada endoscópica.
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